Um adolescente de 15 anos, apontado como suspeito de envolvimento em mais de 20 homicídios, morreu na manhã desta quinta-feira (5) durante uma troca de tiros com equipes da RONE (Rondas Ostensivas de Natureza Especial), da Polícia Militar do Paraná. O confronto aconteceu em Quitandinha, na Região Metropolitana de Curitiba, durante o cumprimento de mandados judiciais relacionados a uma operação conjunta entre o Ministério Público do Paraná (MPPR)Polícia Civil e Polícia Militar.

De acordo com as autoridades, o menor era considerado altamente perigoso e figurava como principal suspeito de uma série de crimes violentos que vinham gerando medo e insegurança entre os moradores da cidade.

Suspeito de duplo homicídio e tentativa brutal

Além de dezenas de homicídios, o adolescente também era investigado por um duplo homicídio recente e por uma tentativa de homicídio com requintes de crueldade, na qual ele e um cúmplice teriam espancado brutalmente um homem até acreditarem que a vítima estivesse morta. O homem, no entanto, sobreviveu após ser socorrido e hospitalizado.

Confronto armado com a polícia

Durante a ação desta quinta, que envolveu mais de 10 alvos simultâneos, o adolescente foi localizado portando uma submetralhadora caseira calibre 9mm. Segundo relato da polícia, ele reagiu à abordagem e iniciou o confronto. No tiroteio, acabou neutralizado pelas forças de segurança. Equipes de resgate foram acionadas, mas o menor não resistiu aos ferimentos. Nenhum policial foi ferido.

O local do confronto foi isolado para os trabalhos da Polícia Científica, e as investigações continuam para localizar outros possíveis membros da organização criminosa a que o jovem estaria vinculado.

Violência precoce e criminalidade infantojuvenil

O caso chama atenção pelo grau de envolvimento precoce com o crime. Fontes próximas à investigação indicam que o adolescente teria ingressado em atividades criminosas ainda mais jovem e vinha acumulando registros relacionados a tráfico de drogas, porte ilegal de arma, roubo e, mais recentemente, assassinatos ligados a disputas entre facções criminosas locais.

A operação de hoje é mais um capítulo do esforço das autoridades paranaenses para frear o avanço do crime organizado entre menores de idade, um fenômeno que se intensificou em diversas regiões do país nos últimos anos.

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