Lúcio Mosquini, deputado federal e presidente estadual do MDB em Rondônia, já não representa mais apenas uma crise política: ele se tornou o próprio símbolo da traição sistemática aos interesses que deveria proteger.
Com três mandatos consecutivos, Mosquini cultivou uma imagem de defensor dos pequenos produtores e do desenvolvimento. Mas a realidade é outra: traiu o povo, traiu o partido, traiu suas lideranças — tudo para alimentar projetos pessoais e atender aos grandes grupos empresariais que financiam sua sobrevivência política.
Traição ao Povo: A ameaça mortal nas estradas
Em 2025, Mosquini chocou o país ao propor projetos de lei para eliminar a obrigatoriedade do tacógrafo — um dispositivo essencial para a segurança viária.
O tacógrafo, chamado de “caixa preta dos caminhões”, é vital para controlar a jornada de motoristas profissionais, reduzindo mortes causadas por fadiga, excesso de velocidade e condições de trabalho desumanas.
A proposta de Mosquini escancarou sua verdadeira face: para agradar grandes transportadoras e reduzir custos operacionais, ele sacrificaria sem pudor a vida de milhares de motoristas e famílias brasileiras.
Não é exagero afirmar: o que Mosquini propôs é um ataque direto à vida humana em nome de benefícios financeiros privados.
A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) e a ANPECI foram categóricas: sem tacógrafos, os índices de acidentes fatais explodiriam. Mas para Mosquini, vidas são apenas números sacrificáveis no altar dos grandes interesses.
Traição ao Partido: O colapso interno do MDB
Internamente, Mosquini repete a mesma lógica de traição — agora contra seu próprio partido. Acusado em nota pública por lideranças históricas do MDB de Rondônia, o deputado é apontado como o principal responsável pela fragmentação da legenda. Segundo a nota, Mosquini manteve-se à frente do MDB apenas para controlar o fundo partidário e manipular candidaturas visando exclusivamente sua própria reeleição em 2026.
Seu compromisso? Nenhum com a ideologia, nenhum com o fortalecimento do partido. Tudo gira em torno de garantir sua própria sobrevivência política, mesmo que isso custe a ruína da legenda.
O senador Confúcio Moura e outras lideranças pressionam pelo seu afastamento. Mas Mosquini, como todo traidor que teme o julgamento, se agarra desesperadamente ao cargo, atrasando a reconstrução do MDB no estado.
Traição às Lideranças: Ego acima do projeto coletivo
Mosquini não apenas traiu a confiança dos eleitores e do partido: ele também traiu suas próprias lideranças históricas. Sua relação oportunista com o senador Confúcio Moura — ora se alinhando, ora conspirando — é um retrato fiel do oportunismo que marca sua trajetória.
Na reforma tributária, um tema crucial para Rondônia, Mosquini simplesmente abandonou o estado. Votou a favor da regulamentação que destruiu os incentivos fiscais, provocando êxodo industrial, desemprego e aumento da pobreza. Enquanto Rondônia sangrava, Mosquini permanecia em silêncio — cúmplice do desmonte.
O retrato de um projeto de poder sem limites
Lúcio Mosquini é a personificação do político que trai não por estratégia, mas por instinto. Trai porque vê o mandato como patrimônio privado. Trai porque usa o poder não para servir, mas para se servir. Seja colocando em risco a vida de trabalhadores honestos nas estradas, seja destruindo um partido inteiro para se manter relevante, Mosquini mostrou que sua única fidelidade é a seus próprios interesses. E o custo disso para Rondônia é alto: mais mortes, mais desemprego, mais desilusão.
Rondônia precisa acordar
A história de Lúcio Mosquini é um alerta brutal: nenhuma traição fica sem consequências. Cada voto comprado, cada legislação vendida, cada omissão em momentos cruciais destrói não apenas uma estrutura política — destrói vidas. O povo de Rondônia merece mais. Merece representantes que não estejam dispostos a sacrificar vidas, sonhos e partidos em troca de poder.