Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta sexta-feira (13) a prisão preventiva de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por descumprimento de medida cautelar imposta durante as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

Segundo a PF, Mauro Cid violou as condições do acordo de colaboração premiada, ao utilizar redes sociais, prática expressamente proibida por decisão anterior do STF. A prisão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator das apurações que envolvem o ex-ajudante.


🔎 O que motivou a prisão

  • Descumprimento de proibição judicial: Cid foi flagrado acessando e interagindo em plataformas digitais.
  • Quebra do acordo de colaboração premiada: A conduta foi considerada uma afronta ao pacto firmado com a Justiça.
  • Risco à integridade das investigações: Segundo a PF, a exposição pública poderia interferir em depoimentos e provas.

📚 Mauro Cid e os escândalos bolsonaristas

Mauro Cid é peça-chave em diversas frentes de investigação que miram o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo:

  • Fraudes em cartões de vacinação contra a Covid-19;
  • Tentativas de golpe de Estado e ataques ao processo eleitoral;
  • Venda ilegal de joias recebidas em missões oficiais;
  • Operações ilegais com verbas públicas e registros paralelos no Planalto.

🔥 Repercussão

A prisão de Cid reacende o clima de tensão no núcleo bolsonarista e pode impactar diretamente o cenário político de 2026, já que o militar era considerado um dos principais operadores informais do ex-presidente.

Líderes aliados de Bolsonaro criticaram a decisão, enquanto parlamentares da oposição ao ex-presidente afirmam que a medida é necessária para garantir o andamento das investigações e preservar a Justiça.

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