Com a morte do Papa Francisco em 21 de abril de 2025, foi declarada a Sé Vacante — o período em que a Igreja Católica fica sem pontífice. O processo de escolha do novo papa ocorre por meio de um conclave, reunindo cardeais com menos de 80 anos, que são os únicos com direito a voto. Entre os oito cardeais brasileiros, sete estão aptos a votar e, portanto, também podem ser eleitos.
Os cardeais brasileiros com direito a voto no conclave de 2025 são:
- Odilo Pedro Scherer (75 anos)
- Arcebispo de São Paulo
- Um dos mais experientes da Igreja no Brasil, é teólogo, filósofo e autor de livros sobre fé e política.
- João Braz de Aviz (77 anos)
- Arcebispo emérito de Brasília
- Atuou por 14 anos no Vaticano à frente da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada.
- Orani João Tempesta (75 anos)
- Arcebispo do Rio de Janeiro
- Monge cisterciense, conduz a arquidiocese desde 2009.
- Sergio da Rocha (65 anos)
- Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil
- É doutor em Teologia Moral e já liderou a Arquidiocese de Brasília.
- Paulo Cezar Costa (57 anos)
- Arcebispo de Brasília
- Tem atuação destacada na CNBB e em órgãos do Vaticano ligados à América Latina e ao ecumenismo.
- Leonardo Ulrich Steiner (74 anos)
- Arcebispo de Manaus
- Franciscano e filósofo, é o primeiro cardeal da Amazônia brasileira.
- Jaime Spengler (64 anos)
- Arcebispo de Porto Alegre
- Atual presidente da CNBB, com doutorado em Filosofia e larga experiência pastoral.
Cardeal brasileiro que não vota, mas pode ser votado:
- Raymundo Damasceno Assis (88 anos)
- Arcebispo emérito de Aparecida
- Apesar da idade avançada e da exclusão do voto, ainda pode, em tese, ser eleito papa.
Como funciona o conclave?
- Realizado na Capela Sistina, no Vaticano.
- Participam apenas cardeais com menos de 80 anos.
- Ocorre entre 15 e 20 dias após a morte do papa.
- São necessários dois terços dos votos para eleger o novo pontífice.
- Todo o processo é secreto; quem quebrar o sigilo é excomungado.
Agora, com sete brasileiros votantes, o Brasil tem uma das maiores representações no conclave de 2025 — e pela primeira vez na história, há expectativa real de um papa sul-americano novamente, quem sabe até um papa brasileiro.