A televisão estatal do Irã confirmou na noite desta quinta-feira (12) a morte de dois dos mais altos comandantes militares do país após um ataque israelense em Teerã. Entre os mortos estão o chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, general Hossein Salami, e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Mohammad Bagheri.
Os bombardeios atingiram complexos militares e áreas residenciais da capital iraniana. Segundo a agência estatal IRNA, várias pessoas, incluindo mulheres e crianças, morreram durante os ataques. Os prédios residenciais atingidos estavam localizados próximos de instalações militares sensíveis.
🛑 Israel: “ataques preventivos”
Uma fonte militar israelense, citada pela imprensa internacional, afirmou que os bombardeios tiveram como alvo instalações nucleares e bases militares do regime iraniano. “Estamos realizando dezenas de ataques contra alvos estratégicos ligados ao programa nuclear do Irã”, afirmou um oficial do Exército de Israel, sob anonimato.
Segundo o governo israelense, o Irã tem capacidade de ataque a qualquer momento, o que justificaria, segundo Tel Aviv, a necessidade de ações “preventivas”.
⚠️ Risco de guerra direta
Especialistas em política internacional classificam o ataque como uma das mais graves escaladas entre Irã e Israel nas últimas décadas. A morte de dois líderes militares de alto escalão e o relato de civis mortos aumentam o risco de retaliação em larga escala.
Até o momento, o governo iraniano não confirmou oficialmente quais serão as medidas de resposta, mas fontes diplomáticas em Teerã já falam em “guerra total” como possibilidade real.
🔎 Contexto
O ataque ocorre em meio a uma crescente tensão regional, agravada por confrontos indiretos entre os dois países em territórios como Síria, Líbano e Iêmen. O Irã tem sido acusado por Israel e países ocidentais de desenvolver armas nucleares, o que Teerã nega.
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