Com a escalada da ofensiva israelense, o Irã fez um alerta que acendeu o sinal vermelho nos mercados internacionais: Teerã ameaça fechar o Estreito de Ormuz, um dos corredores marítimos mais estratégicos do planeta, por onde passa entre 20% e 30% de todo o petróleo comercializado mundialmente.
🚢 Impacto imediato: fuga de petroleiros e disparada nos preços
A simples menção da possibilidade já teve efeito direto:
- O preço do petróleo subiu entre 7% e 12% em um único dia, segundo dados de mercados como Reuters, MarketWatch e Business Insider.
- Grandes petroleiros já começaram a evitar a travessia da região, segundo relatórios de companhias de transporte marítimo.
- Frotas internacionais receberam alertas de segurança para suspender rotas que cruzam o Golfo Pérsico.
⚠️ Cenário de risco: os três efeitos esperados se a ameaça virar realidade
Se o Irã realmente fechar o Estreito de Ormuz, o mundo pode enfrentar:
- Desabastecimento global de energia:
Países dependentes do petróleo do Golfo, como China, Japão, Índia e países da Europa, podem sofrer com restrição de oferta. - Alta severa dos combustíveis:
O barril de petróleo pode ultrapassar facilmente a marca dos US$ 100, com reflexo imediato em gasolina, diesel e querosene de aviação no mundo todo. - Pressão inflacionária global:
Uma disparada no preço da energia pode provocar efeitos cascata nos preços de alimentos, transportes e produtos industrializados, ampliando o risco de uma nova onda inflacionária global.
🎙️ Especialistas: “Não é só um blefe político”
Fontes ouvidas pela Reuters e pela Bloomberg reforçam:
“O Irã pode de fato usar o fechamento de Ormuz como uma arma energética. A simples instabilidade já é suficiente para provocar pânico nos mercados.”
O Departamento de Defesa dos EUA também confirmou que está reposicionando forças navais na região para garantir a segurança da navegação comercial.
📌 Contexto geopolítico
A ameaça veio após os recentes bombardeios de Israel em território iraniano, que incluíram ataques a complexos militares e infraestrutura crítica em Teerã e Esfahan.
A tensão entre Irã e Israel agora ultrapassa o campo militar e atinge diretamente o coração da economia mundial: o mercado de energia.