Pelo menos 150 autoridades brasileiras do governo federal, do Judiciário, do Congresso, de gestões estaduais e de outros órgãos públicos estão em Portugal para participar do 13º Fórum de Lisboa, evento que ganhou o apelido de “Gilmarpalooza” por ser capitaneado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. O fórum começou na última quarta-feira (2) e termina nesta sexta-feira (4).

O que tem gerado questionamentos é o fato de que grande parte dessas autoridades terá suas despesas custeadas com recursos públicos, incluindo passagens e diárias. A organização do evento, por sua vez, declarou que não arcará com os gastos dos convidados.

Representantes de dezenove ministérios, autarquias e empresas públicas federais foram enviados ao evento. Ao menos 45 integrantes do governo federal viajaram para a capital lusitana, muitos deles secretários e assessores de ministérios, além de diretores de agências e outros órgãos governamentais.

Entre os ministérios que enviaram representantes estão o da Educação, do Empreendedorismo, da Justiça, do Desenvolvimento Social e da Saúde. A Vice-Presidência da República e a Advocacia-Geral da União (AGU) também tiveram presença. Além disso, foram autorizadas viagens com recursos públicos para representantes de instituições como Banco da Amazônia, Banco do Nordeste, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A participação massiva de autoridades com custos para o erário público em um evento internacional como o Fórum de Lisboa levanta discussões sobre a transparência e a necessidade desses gastos em meio às demandas internas do país.

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