A morte trágica da jovem brasileira Juliana Marins, de 26 anos, após uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, comoveu o país e gerou uma onda de solidariedade — mas também de críticas ao governo brasileiro.
O jogador Alexandre Pato se ofereceu para custear o translado do corpo de Juliana ao Brasil, segundo confirmou a TV Globo nesta quarta-feira (25/6). A família da vítima, no entanto, ainda não informou se aceitará a oferta.
⚰️ Corpo foi resgatado e levado a hospital
Juliana teve o corpo içado por helicóptero nesta quarta-feira (manhã na Indonésia), após mais de sete horas de buscas coordenadas pela Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas). Ela caiu em uma encosta durante a trilha no último fim de semana. O corpo foi levado a um hospital em Sembalun, no lado leste da ilha de Lombok.
💬 Família denuncia negligência
Em publicação nas redes sociais, a família de Juliana denunciou negligência por parte da equipe de resgate:
“Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais. Agora vamos atrás de justiça por ela.”
O caso gerou indignação também entre brasileiros nas redes, especialmente após a constatação de que Juliana não recebeu apoio efetivo do governo federal para o traslado de seu corpo.
🛫 Governo nega recursos e é criticado
O Itamaraty informou oficialmente que não arcará com os custos do transporte internacional do corpo da turista, reforçando que a responsabilidade financeira recai sobre a família. A chancelaria brasileira declarou que prestará apenas apoio logístico e consular.
A decisão contrasta com a recente utilização de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar Nadine Heredia, ex-primeira-dama do Peru, após sua condenação por corrupção. Na ocasião, o translado foi autorizado pelo próprio presidente Lula, gerando críticas sobre tratamento desigual entre cidadãos e figuras públicas.
🗣️ Repercussão e comoção
A tragédia de Juliana gerou ampla comoção no Brasil. Jovem, viajante, aventureira e ativa nas redes sociais, ela registrava momentos de sua jornada pelo sudeste asiático.
“O Brasil está de luto. Juliana foi vítima de um descaso internacional e de uma omissão nacional”, escreveu uma internauta.