Na manhã deste domingo (22), um balão de passeio turístico precisou realizar um pouso forçado em uma região de mata no município de Pancas, no Noroeste do Espírito Santo. Apesar do susto, os ocupantes do balão foram resgatados rapidamente e passam bem, sem ferimentos.

O local do pouso, de difícil acesso, gerou preocupação inicial entre moradores e levou a boatos sobre um possível acidente grave, mas as equipes de resgate confirmaram que a situação foi controlada sem vítimas.

Contexto nacional

O incidente ocorre um dia após uma tragédia envolvendo um balão em Santa Catarina, que resultou na morte de quatro pessoas. Na cidade de Praia Grande (SC), conhecida como “Capital do Balonismo”, um balão de ar quente pegou fogo e caiu sobre um posto de saúde. A investigação aponta falha técnica como provável causa do acidente, reacendendo o debate sobre a segurança das operações de balonismo no Brasil.

Além disso, recentemente uma mineira de 27 anos morreu em um acidente semelhante em São Paulo, e o piloto foi preso por homicídio culposo.

Fiscalização prejudicada pela ausência de liderança na ANAC

Especialistas apontam que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) está sem diretor-presidente efetivo há mais de dois anos, o que tem prejudicado a fiscalização e a regulação do setor aéreo, incluindo o balonismo. A ausência de um líder nomeado dificulta a tomada de decisões estratégicas e pode afetar a segurança dos voos.

Segundo reportagens recentes, a falta de consenso político tem atrasado a nomeação do diretor-presidente, e a agência opera atualmente sob comando interino, o que gera incertezas e fragilidades no setor.

 

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