Uma auditoria interna do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) apontou que 1,9 milhão de pedidos foram feitos entre janeiro de 2023 e maio de 2024 para excluir ou bloquear descontos indevidos de mensalidades associativas nos benefícios previdenciários. Os números fazem parte das investigações da Operação Sem Desconto, conduzida pela Polícia Federal, que apura irregularidades em descontos não autorizados.
Principais pontos da auditoria:
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🧾 1,9 milhão de requerimentos para cancelar descontos ou bloquear pagamentos indevidos
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🧑💻 Isso representa 16,6% do total de pedidos recebidos pelo INSS no período
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⏱️ Estima-se que o volume gerou 49 mil dias de trabalho de um servidor
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❌ 90% dos pedidos relatam que o beneficiário não autorizou o desconto
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💸 Prejuízo estimado: R$ 5,9 milhões em custos operacionais para o INSS
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📉 A Dataprev confirmou que o valor de R$ 0,10 por consignação é pago pelo INSS, já que não há contrato direto com as entidades envolvidas
Segundo os auditores, o problema afeta diretamente a eficiência e a agilidade dos serviços prestados pelo órgão, contribuindo para o aumento das filas de espera.
Contexto judicial e institucional:
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A auditoria revelou que os descontos vinham sendo feitos sem o consentimento formal dos segurados e que o processo de validação não estava sendo devidamente fiscalizado.
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Após a deflagração da operação, parte do segredo de Justiça foi derrubado nesta segunda-feira (28).
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O INSS afirmou que não comentará decisões judiciais em curso, mas destacou que, das 11 entidades investigadas, apenas uma firmou acordo com o órgão em 2023, e que as práticas suspeitas já ocorriam em governos anteriores.
