Segundo informações divulgadas pelo canal saudita Al Hadath, cerca de 400 comandantes de campo do Hezbollah estariam deixando o Líbano rumo à América do Sul, incluindo Brasil, Colômbia, Venezuela e Equador. A fonte da informação seria um diplomata latino-americano não identificado. Desses, aproximadamente 200 já teriam chegado à região, enquanto os demais devem embarcar nos próximos dias.
A movimentação ocorre no contexto de discussões internas sobre o possível desarmamento do Hezbollah, após a organização sofrer derrota na guerra contra Israel. A informação ainda não foi confirmada oficialmente por governos sul-americanos nem por agências de inteligência internacional.
O Hezbollah é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Alemanha, Argentina e outros países. No entanto, o Brasil não classifica oficialmente o grupo como organização terrorista, embora acompanhe suas atividades com atenção, principalmente por meio da Polícia Federal e da ABIN, devido a preocupações com possíveis vínculos em áreas de fronteira e com células de apoio logístico ou financeiro.
As autoridades de segurança da América do Sul mantêm cooperação regional e internacional para monitorar suspeitas de infiltração ou presença de organizações extremistas na região, especialmente em áreas de tríplice fronteira como Foz do Iguaçu (Brasil), Ciudad del Este (Paraguai) e Puerto Iguazú (Argentina).
O tema deve ganhar atenção diplomática e política nos próximos dias, especialmente se houver confirmação oficial por parte de governos da região ou de agências de segurança.