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Mulher é condenada a 23 anos de prisão por mandar matar ex-namorado por ciúmes em Vilhena, RO

Uma mulher foi condenada a 23 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Vilhena (RO), após ser considerada culpada por planejar e mandar executar o assassinato do ex-namorado por ciúmes. A sessão do júri popular ocorreu na sexta-feira (11), e durou 14 horas. A decisão acolheu integralmente a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO).

De acordo com as investigações, o crime foi motivado pelo término do relacionamento. A ré ficou inconformada ao descobrir que o ex-companheiro havia iniciado um novo namoro. Em 18 de novembro de 2022, ela furtou uma pistola calibre 9mm de um haras local e convenceu seu atual namorado a orquestrar o homicídio.

O assassinato ocorreu no dia 29 de dezembro de 2022, por volta das 19h, na saída do mesmo haras. A mulher e seus comparsas fecharam as porteiras para forçar a parada do veículo onde estavam a vítima e um amigo. Quando o ex-namorado desceu do carro para abrir a porteira, foi surpreendido com uma rajada de tiros. Ele foi atingido por 11 disparos e morreu antes da chegada do socorro. O segundo ocupante do veículo foi alvejado quatro vezes, mas sobreviveu após atendimento médico.

O executor do crime e o atual namorado da acusada — que intermediou a execução — foram julgados em novembro de 2023. Eles foram sentenciados a 25 e 23 anos de reclusão, respectivamente. A mulher, apontada como mandante, não foi julgada naquela ocasião porque apresentou um atestado médico justificando sua ausência.

Durante o julgamento mais recente, os promotores de Justiça Rodrigo Leventi Guimarães e Vinícius Basso de Oliveira representaram o MPRO e sustentaram a acusação por homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. A arma do crime foi posteriormente descartada em local de difícil acesso, como forma de ocultar provas.

Segundo o Ministério Público, a condenação representa um avanço na luta contra a impunidade e a violência, além de reafirmar o compromisso da instituição com a defesa da vida e a ordem pública.

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