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sábado, maio 17, 2025
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Servidor da saúde de Guajará-Mirim é preso com drogas e munições em carro oficial; Justiça decreta prisão preventiva

Um servidor da prefeitura municipal de Guajará-Mirim foi preso em flagrante nesta terça-feira (6), após ser interceptado pela polícia enquanto transportava drogas e munições em um carro oficial da Secretaria Municipal de Saúde. Durante audiência de custódia realizada na manhã desta quarta-feira (7), a Justiça converteu a prisão em preventiva.

A abordagem ocorreu na BR-425, quando as autoridades localizaram no veículo 7,35 kg de pasta base de cocaína, 8,4 kg de cloridrato de cocaína, 21 kg de maconha e 200 munições de calibre 7.62, armamento de uso restrito das forças armadas.

Durante o interrogatório, o servidor confessou que aceitou realizar o transporte ilícito em troca de R$ 4 mil. Ele admitiu estar plenamente ciente da ilegalidade da sua conduta.

Ao decidir pela conversão da prisão em preventiva, o juiz substituto Amauri Fukuda destacou a gravidade do caso, que vai além do volume de drogas e armamentos apreendidos. O magistrado ressaltou o fato de o acusado ser servidor público municipal e ter utilizado um veículo oficial da saúde, identificado e designado para o transporte de insumos essenciais e atendimento humanitário, na prática do crime.

“Permitir que condutas como essa sejam enfrentadas com leniência ou com medidas cautelares brandas equivaleria a desproteger a própria função estatal de prestação de serviços públicos essenciais”, pontuou o juiz na decisão.

Ainda segundo Fukuda, o uso indevido de um veículo da saúde pública para atividades criminosas agride o patrimônio público e compromete a confiança da população na atuação das instituições estatais.

O caso causou forte repercussão no município de Guajará-Mirim e levantou questionamentos sobre a fiscalização e o controle do uso de veículos oficiais. A prefeitura ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso nem confirmou se o servidor já foi afastado de suas funções.

A investigação segue sob responsabilidade da Polícia Civil, que apura se há envolvimento de outros servidores ou pessoas da administração pública na logística do transporte ilegal.

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