Um crime brutal chocou os moradores de Ouro Preto do Oeste (RO) na noite do último sábado (14). Um jovem identificado como Gustavo Gomes Verly, de 30 anos, foi executado com ao menos 12 disparos de arma de fogo enquanto estava dentro de um veículo Toyota Corolla, na movimentada Avenida Jorge Teixeira, região central da cidade.
Segundo informações preliminares apuradas pela polícia, Gustavo havia estacionado o carro para verificar mensagens no celular quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta. O garupa desceu do veículo e, sem dar chances de reação, disparou repetidas vezes contra a vítima, fugindo com o comparsa logo em seguida.
Testemunhas relataram que os criminosos agiram rapidamente e que o som dos disparos causou pânico entre quem passava pela avenida no momento do crime. Imagens registradas por câmeras de segurança próximas ao local captaram a fuga dos suspeitos e já estão sendo analisadas pela equipe de investigação da Polícia Civil.
A perícia esteve no local e confirmou que Gustavo foi atingido por pelo menos 12 tiros, a maioria na região da cabeça e tórax. O jovem morreu antes mesmo da chegada do socorro.
Ainda não se sabe a motivação do assassinato, mas uma das linhas de investigação aponta possível acerto de contas ou envolvimento com atividades ilícitas. A polícia, no entanto, não descarta outras hipóteses e segue ouvindo testemunhas e familiares.
O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) e imagens do crime, que circularam amplamente por grupos de WhatsApp, causaram comoção entre os moradores da cidade de cerca de 40 mil habitantes.
Crimes semelhantes na região
Nos últimos meses, Rondônia tem registrado uma crescente nos casos de execuções com características de emboscadas, principalmente em cidades do interior. A Polícia Civil destaca que o padrão de execução em via pública, por dupla em motocicleta, é semelhante ao de outros homicídios recentes registrados no Cone Sul do estado.
A população pode contribuir com informações que ajudem a identificar os autores do crime por meio do Disque-Denúncia 197, da Polícia Civil, com garantia de anonimato.