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sexta-feira, julho 11, 2025
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Briga entre caminhoneiro e travesti após suposto calote viraliza em Rondônia; caso não ocorreu em Vilhena, como inicialmente divulgado

Um vídeo que mostra uma violenta briga entre um caminhoneiro e uma travesti tem repercutido fortemente em grupos de WhatsApp em Rondônia, levantando discussões nas redes sociais e confundindo internautas sobre o local do incidente. As imagens, que chegaram a ser associadas à cidade de Vilhena, foram gravadas na verdade em Porto Velho, capital do estado.

A confusão aconteceu na semana passada no pátio de um posto de combustíveis. Segundo informações apuradas, a briga teria sido motivada por um suposto calote após um programa sexual. Nas imagens, o caminhoneiro aparece sendo agredido com socos e chutes por uma travesti, enquanto testemunhas filmam e comentam a cena com naturalidade, chegando inclusive a incentivar a agressora. Uma das pessoas presentes chega a fazer uma selfie com o confronto ao fundo, o que gerou ainda mais indignação entre os usuários das redes sociais.

O vídeo viralizou rapidamente e tem sido amplamente compartilhado, acompanhado de áudios com informações falsas, como a de que o motorista seria funcionário de uma empresa sediada em Vilhena. A empresa citada em alguns dos áudios divulgou nota esclarecendo que o caminhoneiro não faz parte de seu quadro de funcionários e que não há qualquer ligação com a cidade do Cone Sul de Rondônia.

Apesar da grande repercussão do caso, até o momento não há informações confirmadas sobre o registro de ocorrência policial pelas partes envolvidas. A Polícia Civil de Porto Velho ainda não se manifestou oficialmente sobre o episódio, que levanta questões sobre exposição indevida, violência e preconceito.

Especialistas ouvidos pela imprensa nacional alertam que a divulgação de vídeos como esse, sem contexto e sem o consentimento das pessoas envolvidas, pode configurar crime, conforme previsto no Código Penal Brasileiro e na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O caso também reacende o debate sobre a vulnerabilidade da população LGBTQIA+ em contextos de violência e exploração, e sobre a responsabilidade na circulação de conteúdos sensíveis nas redes sociais.

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