O município de Cerejeiras, no sul de Rondônia, amanheceu em choque neste sábado (18) após a morte trágica de Fagner Primel, de 30 anos. Ele foi encontrado sem vida por volta das 6h25, nas proximidades de uma danceteria da cidade, pouco depois de se envolver em uma briga generalizada. Fagner teria tentado separar uma confusão, mas acabou sendo violentamente agredido, conforme vídeos que circulam nas redes sociais.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas ao chegar ao local constatou que o homem já não apresentava sinais vitais. A Polícia Militar isolou a área para preservar a cena do crime, e uma equipe da Polícia Técnico-Científica (Politec) realizou a perícia. O laudo oficial ainda não foi divulgado, mas há suspeitas de que a vítima tenha sido atingida por golpes de objeto cortante ou contundente.
Imagens compartilhadas em grupos de mensagens locais mostram Fagner em meio a uma confusão na porta de uma danceteria, momentos antes de sua morte. As cenas mostram agressões físicas, empurrões e tumulto generalizado entre frequentadores do local. Pessoas que estavam no evento relataram que a confusão teria começado após uma discussão entre dois grupos, mas a tentativa de Fagner de conter a briga acabou por envolvê-lo no confronto.
A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar as circunstâncias da morte. Testemunhas estão sendo chamadas para depor e o conteúdo de vídeos já está sendo analisado para identificar os envolvidos. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
O caso mobilizou a comunidade local, que pede por justiça nas redes sociais. Amigos descrevem Fagner como uma pessoa tranquila, trabalhadora e que deixa um filho pequeno.
A morte de Fagner reacende o debate sobre a falta de segurança em casas noturnas e festas no interior do estado. Moradores cobram maior presença policial nos arredores de bares e danceterias, especialmente durante os fins de semana. Em casos anteriores semelhantes ocorridos em Vilhena, Pimenta Bueno e Cacoal, houve mortes e feridos em brigas após festas, geralmente marcadas por consumo excessivo de álcool e desentendimentos.
O que diz a polícia
Em nota, a Polícia Militar informou que seguirá colaborando com a Polícia Civil e que qualquer pessoa que tenha informações sobre o caso pode fazer denúncia anônima pelo telefone 197 ou 190.