Na noite da última terça-feira (1º), um jovem identificado como Herikson Augusto Nunes da Silva, de apenas 18 anos, foi brutalmente executado a tiros na marginal da BR-364, em Ouro Preto do Oeste (RO), a cerca de 43 km do município de Jaru. A vítima era moradora de Mirante da Serra e estava em Ouro Preto para realizar aulas práticas em uma autoescola.
De acordo com informações preliminares repassadas por testemunhas, Herikson foi perseguido por uma dupla que estava em uma motoneta. O garupa teria sido o autor dos disparos, atingindo o jovem com diversos tiros logo após alcançá-lo. A execução ocorreu em uma via de acesso movimentada da cidade, próxima à rodovia federal.
A Polícia Militar foi acionada por populares que ouviram os disparos e encontraram o corpo caído ao lado da pista. A área foi imediatamente isolada para o trabalho da Polícia Técnico-Científica (Politec), que recolheu 13 cápsulas de munição calibre .38, confirmando o uso de arma de fogo de uso permitido, porém frequentemente associada a crimes de execução.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ji-Paraná para os procedimentos de necropsia. A identidade dos autores ainda é desconhecida, e a Polícia Civil já abriu inquérito para apurar as circunstâncias do crime.
Motivação ainda é um mistério
Até o momento, a motivação do crime permanece incerta. Herikson não possuía passagens policiais registradas em Mirante da Serra ou em Ouro Preto do Oeste, segundo informações obtidas junto à Polícia Civil. No entanto, a linha investigativa inicial não descarta a possibilidade de vingança, acerto de contas ou envolvimento indireto com grupos criminosos.
O modo de execução — com vários disparos, à queima-roupa, por atiradores em dupla e com fuga rápida — é característico de crimes encomendados ou associados a disputas entre facções, conforme destacam investigadores com experiência na área.
